sexta-feira, 18 de maio de 2012

O bom do facebook é ver as fotos e os gostos de algumas moças e pensar "ah tá, ele gosta desse tipo de gente, entendi..." (Tati Bernardi)


A gente demora pra aceitar, arruma novecentas desculpas para a falta de jeito do outro. Ah, ele é confuso. Ah, ele está tenso. Ah, ele tem medo. Ah, ele é maluco. Ah, ele isso. Ah, ele aquilo.
Desculpa, mas quem quer estar junto pensa: Ah, que saudade. Ah, que falta ela me faz. Quem gosta, gosta. Sem complicações. Sem armações e armaduras.
(...)
Por bem ou por mal, precisamos abandonar um sentimento que não traz nada de bom.
Simples assim. Basta você se perguntar: é essa a vida que quero para mim?
Eu mereço ser feliz? Eu mereço alguém que me ame? Eu mereço alguém que se importe?
Eu mereço quem tenha certeza que me quer? Eu mereço ser amada?
O momento em que você percebe que o outro não te quer, é mágico.
A gente acorda, se sente nova, se sente livre. É claro que não se afoga um
sentimento do dia para a noite. Mas a gente tenta preencher aqueles
espaços com coisas novas: músicas diferentes, bons livros, trabalho,
amigos, decoração da casa, um animal de estimação. Tudo serve para animar, renovar, encher a casa, a vida e preencher o tempo, costurar e remendar nossas feridas. É claro que vai doer, é claro que você vai sentir, é claro que o sentimento ainda vai latejar por um tempo.
Mas a gente supera a partir do momento em que decide o que merece.

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